Quando vender uma ação?

Quando vender uma ação? Selecionamos 3 motivos para você analisar com cuidado antes de vender uma ação.

 

Você normalmente sabe o que avaliar antes de comprar uma ação. Agora, você sabe quando vender uma ação?

Acredito que investimentos em ações devem considerar diversos aspectos, mas dois deles são determinantes para o sucesso de um investidor: Boas empresas e longo prazo.

A importância do longo prazo para um investimento deve estar clara, no sentido de que quando uma nova ação é adicionada ao seu portfólio, ela não deve ter um prazo de validade, uma vez que a  intenção é se associar a bons negócios.

No entanto, mesmo que a abordagem de longo prazo seja aplicada, isso não exclui a possibilidade de vender ações de uma empresa.

Separamos três critérios, que julgamos importantes, para que antes de qualquer decisão sobre a venda de algum ativo, sejam respondidos com clareza. Quando vender uma ação?

Significa que, seguindo estes critérios, você vai ter sucesso na sua decisão?

Claro, que não. Estamos falando de renda variável e ela como o próprio nome sugere “varia” e para piorar, na maioria das vezes, sem aviso prévio.

A renda variável é enigmática, quando imaginamos que tudo leva para uma grande alta, ocorrem grandes desvalorizações, e quando todo mundo acredita que não existe possibilidade de uma retomada, adivinhe! Os ventos começam a soprar a favor.

Fato. No curto prazo as cotações são imprevisíveis, por outro lado, está mais que comprovado, tanto por meio de estatísticas ou por diversos cases de sucesso, como o grande investidor brasileiro – Luiz Barsi e o mundialmente conhecido Warren Buffett, que as chances de bons resultados quando se considera o longo prazo são maiores.

Por estes motivos, característicos da renda variável, não existe certeza de que sua decisão será acertada.

Lembre-se que: Um bom investidor é aquele que tem em sua história, mais acertos do que erros em seus investimentos e evitar estes erros é uma arte.

 

A diante falaremos sobre os três motivos para vender uma ação.

 

1 – Perdas de fundamentos

Quando você se torna um acionista de uma empresa, faz isto porque acredita no negócio. E com certeza, realizou uma série de pesquisas e estudos, analisou os fundamentos e a saúde financeira da empresa, identificou perspectivas positivas e importantes diferencias.

Porém, uma vez estudado o negócio, não quer dizer que seus problemas acabaram.

Sim, deve haver o acompanhamento dos resultados apresentados, sejam eles trimestrais ou anuais.

O acompanhamento dos resultados financeiros é importante para verificar se a empresa continua no caminho traçado anteriormente, e se todos os aspectos que fizeram você tomar a decisão de compra, ainda continuam consistentes e em evolução.

Na maioria das vezes, não existe deterioração de um negócio de um dia para a noite, ou de uma semana para outra, os pequenos sinais são dados aos poucos e o acompanhamento dos demonstrativos financeiros não devem ser negligenciados por um investidor de longo prazo.

Portanto, o primeiro aspecto que deve ser considerado para venda de um ativo é a perda de fundamento da empresa, que pode ocorrer por meio de uma série de fatores: perda de vantagem competitiva, dificuldade em se adaptar as novas tendências, gestão confusa ou tomadas de decisão nos negócios equivocadas, entre outros aspectos.

2 – Novas Oportunidades

Sim, um bom investidor deve sempre estar atento a novas oportunidades. Bons negócios não aparecem todos dias e aproveitar é seu dever.

É possível que em sua carteira exista algum ativo que não esteja apresentando resultados consistentes, ou o setor do qual o ativo está inserido não passa por bons momentos, ocorre em menor frequência, mais sempre existe a possibilidade de extinção de um segmento, talvez seja o caso.

Imagina quem investia nas empresas locadoras de videocassetes e não percebeu a evolução do mercado, outro exemplo mais recente, o Yahoo que não reagiu a evolução do segmento e hoje é pouco lembrado pelos usuários que em algum momento já fizeram dele um dos maiores portais do mundo.

Então, caso a nova oportunidade seja muito atraente, por que não considerar a venda de uma ação?


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3 – Valorização Extrema

Existem teorias e hipóteses do mercado eficiente com finalidade de comprovar que o mercado sempre reflete com exatidão todas as informações presentes, ou seja, esta hipótese afirma que não existem ações baratas ou caras, pois o mercado é eficiente, e assim consegue precificar a cotação das ações em seu valor justo.

Não acredito que esta afirmação seja válida para o curto prazo, pois as variações das cotações reagem a lei de oferta e demanda, que dão origem as negociações, que são realizadas por pessoas e pessoas agem por emoções e as emoções nem sempre são racionais.

quando vender uma ação
Fonte: Modular Cursos

Logo, no curto prazo, podem existir valorizações extremas e até mesmo, desvalorização desproporcional de um ativo, o que na prática pode gerar uma boa oportunidade.

Então, em casos onde a cotação está exageradamente alta, quando comparada com o valor que a empresa gera, é sim um importante indicativo para venda.

Novamente, não existe certeza de nada, o ativo pode continuar a subir como também pode cair de forma repentina. A questão central é: avaliar se existiu um excesso irracional no preço das ações ou se realmente a empresa gerou valor e com isto o mercado foi eficiente em precificá-lo.

Para muitos, o fator imprevisibilidade é algo horrível e é impossível investir seu dinheiro em um lugar assim, no entanto existem aqueles que acreditam que esta é a melhor maneira de multiplicar seu patrimônio no longo prazo e eu compartilho com esse pensamento.

A informação, estudo e o acompanhamento são importantes ferramentas para minimizar os riscos, que sim estão presentes neste tipo de investimento, mas para todo risco existe uma recompensa.

 

Aprenda a controlar estes riscos e aproveite a recompensa.

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